
Data pretérita do evento/convite: 19 de outubro de 2007 (sexta feita)
Hora: 20:00 horas
Local: Câmara Municipal de Campinas (SP).
A partir de convite formulado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo SEESP e, pelo mote ampliado e retransmistido por esse Blog ao alinhavar ..."pressupostos de justiça, liberdade e progresso social, onde seria abordado tema relativo à teoria do desenvolvimento como arquitetura prospectiva, ciência, política, engenho humano, educação e poder", evidentemente estive presente "disposto à revisão sobre teorias e valores - sob documentos do próprio SEESP à mão. Pois cumpre registrar agradecimentos a quantos presentes tiveram disposição e, retransmitir ao SEESP a tese preliminar setorialmente esboçada à par da instalação do Conselho Tecnologico Regional da Federação Nacional dos Engenheiros FNE em Campinas,SP. (Raul Ferreira Bártholo).
Assunto preliminar
Breve rescaldo. Dado o interesse especial do folheto comparativo do SEESP quanto ao denominado "PAC" segundo pretende o Governo Federal em relação ao "crescimento" do País - certamente agora e com maior impulsão haverá de se aprofundar debate em torno do assunto após exposição do Engº Allen Habert, coordenador do Conselho Tecnológico do SEESP/FNE. Segundo propõe, cumpre "reenquandrar o sistema financeiro". Pois justamente sobre esse ponto seria oportuno o próprio SEESP patrocinar tese saneadora. Aliás, seria retomada de trabalho histórico e transcendente da Engenharia agregada ao "vir a ser" das coisas - traduzidas em ciência, força humana e potencia aplicada. Especialmente, pela Engenharia Econômica e Ambiental onde expressa e expressará altivez ao invés de submissão. E quanto pela própria razão existencial sob crítica intensa, revisa e revisou: estágios de civilização, teorias e valores. E organizou, engenho, arte e arquitetura - criadora. E depois, hoje apequenada, alienada e submissa ao totem da ficção financeira, assentou submissão também escolar às catequeses da humanidade.
Fatos e registros
Ou seja, traduzido em moeda corrente sob controle da autoridade monetária e acrescido ao processo econômico da humanidade esse assunto será tratado em termos de revisão sobre teorias e valores; E para reenquadrar o sistema bancário, o Eng. Allen haverá de concordar sobre a necessidade de considerar e remover, pela raiz, a patologia primitiva instalada. Apenas para situar, trata-se de gradiente de patologia primitiva - derivada indutora de segunda ordem pela atitude social - comportamental - existente antes do Sr. Marx notá-la de outro modo como o fez, sob a forma direta de exploração do trabalho em si. Aliás, remunerada por padrão monetário dentro dos parâmetros da mesma ficção - valor mineral em si - também assimilada pelo Srs. Adam Smith, Ricardo e outros no contexto da economia clássica até chegar ao fetiche da "raridade" à la Walrás (Economistas - Ed. Abril. 1983) ao princípio do século passado - assunto, portanto, pendente dessa revisão através da qual em nome da própria "vitalidade" (valor biológico em si) se ajustarão todos os demais - restará demolido o totem da ficção financeira: como resta demonstrar. Porém, por feliz acaso, o Eng. Allen, terá grata surpresa sobre o seu tradutor, pois reconhecerá João Guilherme, ilustre engenheiro e conferencista emérito agregado em pessoa à história revolucionária do antigo SEESP. Mas isso já é outro assunto e será tratado em "<revisão sobre a teoria de valores desde a crítica de Walrás ao princípio do século passado ao fixar o fetiche da "raridade" como patologia social a sanar>". Fica para depois (link ainda será grifado).
No entanto, importa justamente estarmos de acordo com o proposto pelo Engº Allen, quanto ao reenquadrar o sistema financeiro, sendo resto modos e maneiras de como fazê-lo e, a partir de quais premissas. Pois certamente revistas patologias sobre crenças originais, por certo em sociedade crítica e desenvolvida por sobre seu próprio valor revisado como matéria permanente em trânsito e cimento social agregado, desfeita a ficção haverá retorno às suas finalidades de origem. E será desfeita a apropriação indébita sob disfarce contábil admitido; enfim remover a raiz corruptora instalada. E caracterizar o sofisma sobre direito de propriedade carente de legitimidade quanto ao desfrute em benefício próprio tomado sobre valor em custódia - moral bancária inclusive.
Pois eis... superada ainda será essa fase imatura da humanidade em desenvolvimento e história. E superado seja a servilidade ao totem como demonstra o fetiche monetarista ainda instalado nesse topo de civilização. Pois se outro mundo é possível em postura humanística, o resgate educacionalo (valor) do primado vital será o objetivo econômico e social libertário, hedonista, melhor engenhado. Evidentemente, arquitetado com frieza da ciência e calor de utopias. E pela contribuição imaginária e construtiva - método da própria engenharia quando ensina-se a "supor o problema resolvido" e traçar-lhe o esboço por sobre linhas ou pontos em posições de contorno. Depois, esboçada a forma final, reverter pelo caminho dedutivo e construtivo até a origem do intento; pois restará atender matemática, geometria e condições do intento parta estabelecer a solução encontrada. Enfim, pesquisada e trabalhada sob amadurecimento de vontade - pela análise, ética e aplicação.
E ao assim presumir potencial desde o papel amplo, político, técnico e educativo, resume quanto alcaçava o pequeno evento onde presente estavam reitores , diretores de empresas, antigos e conhecidos professores (PUC/UNICAMP) entre universidades, colegas engenheiros, arquitetos, vereadores, assessores e deputados.
No plenário: presenças em destaque
Pois entre gestos, palavras, posturas, silêncios e afastamentos, falaram-se todos. Sob carinhosas lembrança de lutas passadas, cumpre registrar presentes entre outros os professores Ari Fernandes e Regina Marcia de Moura Tavares sempre a comungar convicção pela palavra aberta - especialmente crítica e, pelo restante ânimo quanto ao futuro. Pessoas conhecidas, reconhecidas e sempre homenageadas pelo quanto mais se aprende a cada encontro como o Eng. Renato de Almeida Prado Costallat aos 89 anos, ainda inconformado com a mudança do "Relógio do sol" por ele projetado em função de coordenadas locais e não transladadas para o novo local para assegurar a mesma precisão de antes. Certamente junto com outros presentes também homenageados pela lembrança carinhosa haverão de orientar e mais contribuir de forma apropriada, incorporados ao projeto ambintal de Inconfidentes. E pelas teses agregadas à teoria do desenvolvimento, serão convidados ao debate pelo tema instrumental, organizativo, sobre a "curva do destino" objetivada como intencionalidade a se estabelecer. E pela consciência crescente e e coletiva, aplicada em projeto proposto continuado em termos de história humana. Serão preciosas correções e reflexões a incorporar.
Resumo do evento
Composto o Conselho Tecnológico Regional da FNE com sede em Campinas - pluralidade técnica e ideológica, foi dispensada apresentação de documentos sob versão oficial do "PAC". Este foi comparado ponto a ponto ao "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento" originário da Federação Nacional dos Engenheiros. Observada a necessidade de acréscimos norteador, ante o presidente do SEESP em dado momento e para rememorar sobre textos e documentos escritos pelo próprio SEESP, prestou-se homenagem ao Prof. José Carlos de Figueiredo Ferraz - texto original - degravado de sua última palestra em vida. Sob o título " A importância da Engenharia na CETESB", o presidente da FNE, Engº Murilo Celso de Campos Pinheiro recebeu pequeno caderno editado pelo SEESP relativo a esse evento promovido no auditório Augusto Rushi (CETESB/SEESP-1993). À margem, restaram valores e considerandos - oportunamente reiterados - postura e técnicas apropriadas à administração pública. Acumulam-se ementas. Estudos anexos.
Possibilidade futura
Como modelo próximo e considerado laboratório disponível em política e sociologia aplicada às teses econômicas e desenvolvimentistas da Engenharia no contexto de cumprir arquitetura global e prospectiva para questões referentes à Engenharia Econômica, Sanitária e Ambiental, em breve será solicitada à Câmara Municipal da cidade de Inconfidentes (MG) Audiência Pública para apresentação de documentos relativos à criação do Instituto para Desenvovimento da Engenharia Econômica, Histórica e Ambiental (IDEEHIA), cogitado como embrião de futura universidade especializada por campo de saber - (LDB - Art. 53; Inciso III - Parágrafo Único) instrumentalmente destinada à revisões em teorias, valores e indutâncias agregadas pela crítica à teoria do desenvolvimento como planejamento prospectivo aplicado. Pois o município e e região dispõem de condições históricas e potencial material e humano para aproveitamento amplo de estruturas governamentais e pré-existentes para tornarem-se modelos em favor do desenvolvimento próprio e do Brasil. Nessa audiência Pública entre ementas relativas à teoria do desenvolvimento como prática aplicada, estarão as referentes ao saneamento básico "in memorian" ensinadas pelo Prof. José Martiniano de Azevedo Netto referentes ao modelo de Campinas; pois em seu desagravo será publicada a história inédita da contribuição de Campinas à técnica da purificação da Água no Brasil associada aos mecanismos de Controle referentes às Curvas de Custos, cuja eficiência documentalmente restou comprovada. Também serão acrescidos os ensinamentos relativos aos setores de transportes e ao gerenciamento de recursos públicos sob métodos de controle ético. ida
Homenagem recebida
Por participar da primeira diretoria eleita, recebi pequena placa comemorativa do 28º aniversário da fundação da Delegacia Sindical do SEESP - Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo em Campinas.
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