ETAPA DE CIVILIZAÇÃO VENCIDA! COM LICENÇA... DATA VÊNIA! OUTRO MUNDO PODE HAVER!

Editor

Raul Ferreira Bártholo
Inconfidentes, MG...

Pedra fundamental requerida. IDEEHIA. Centro de Estudos
Local(GPS): 22º 18,540' (S) e 46º 20,142' (W)

e-mail: exemplodeinconfidentes@gmail.com
Sempre serão bem-vindas toda correção, crítica e aperfeiçoamento.

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segunda-feira, 29 de maio de 2006

A VIDA, O ROMANCE - De Inconfidentes. Para o Brasil. E para o Mundo

Quinta-feira, Maio 11, 2006

Romances famosos de época aconteciam e pouca gente se dava conta.
Pequenas histórias
vividas em Inconfidentes

Morros, montanhas formadas, Inconfidentes sempre existiu - tão velho quanto a Terra. Ainda há pouco (1940) circulavam onças pelos arredores. Pequenas jaguatiricas eram "gatos do mato". Antes foi terra semi vazia, floresta nativa tomada dos índios. Quanto a isso, sabe-se, ainda existem - pequenas cavernas ao redor onde, segundo consta, algumas figuras foram desenhadas.


Segundo relatos, seriam marcas perdidas no tempo, deixadas muito antes de chegarem gentes da Europa, do tal "mundo civilizado". Em decorrência disso, pelo ambiente relativamente preservado e, a concentrar mazelas e virtudes da humanidade, Inconfidentes sempre foi campo fértil para estudiosos em sociologia e outras curiosidades desse mundo: desde sustentabilidade econômica primitiva, patologias de poder, práxis revolucionária e, fenômenos passivadores de religiosidade conformadora: ante o sofrer eterno e expiar culpas - próprias ou alheias. E anotariam mais impulsos refreadores da potencia humana. Ou a história da psique deserdada nesse orfanato humano da Terra - prenhe de energia própria - onde se diz ..."em se plantando, tudo dá" (Ah, sim! As palavras escritas em vermelho tem "links" para textos e documentos explicativos - basta clicar em cima para ver e conferir!)

Pois sem registro de catástrofes maiores, a pré história local ainda subsiste, intocada, aflorada por rochas junto à nascentes, cachoeiras, sedimentos e águas correntes. Essa geologia, história natural, biologia e sociologia agregada, certamente seriam observadas por imaginários seres, virtuais ETs. ECCE Homo, porém, - filosófico, aguçado, crítico e prospectivo a mover-se e a exprimir, arte existencial inclusive. Seres, curiosos. Intelego insaciado. Observador isento aqui chegado. Disposto à isenta experiencia. Testemunho de seu próprio existir.

Pois os portuguezes, mares à dentro já foram ETs chegado a esse mundo.

Seria o intento ciencífico, vocacionado instalado em centro de estudo, onde a experiencia humana encontrasse linguagem apropriada para se exprimir; restinada a compor um relatório de conclusões - pois quimera a história diante do tempo - se não como o fez Pero Vaz Caminha ao Rei de Portugal. E anos mais tarde os livros da bagagem ficassem nos cais, sob honra e menagem a Inglaterra.

Mas nada se compara ver,Inconfidentes como se estvesse escrita como ca "colônia" que o Brasil era em 1808. Aliás título do livro escrito por Laurentino Gomes, jornalista eminentemente pesquisador da história (Catarze histórica. Aliás, a julgar pelo quanto orei acha que "tudo pode ou qualquer coisa serve", leitura recomendada para Inconfidentes se entender: pois ao menos não será permitido ao prefeito quanto o rei faria em praça pública. Pois, pelo psiquismo social instalado em modelo tomado como campo de estudos em psicologia sociologia aplicada, repete a sociedade a mesma alegria da corte quando se trata do desfrute do bem público - sem noção de limites ou falta de surras de pai pelaas quais depopis adulto, o filho agradece. Pois a tanto assim a experiencia de vier no planeta se completou com o senso de observações o quanto permitiu até sentir a necessidade de isolar janela visinha com tapume para deixar deser fotografado pelo grande irmão quando se enfeitam quitaissob expressões da mais íntima vontade. Pois desde o antigo Inconfidentes, lembrar, liberdade era pecado humano como norma psicológica a cumprir. E ainda subsistissem pergaminhos com intenção de "estudar" vida e planeta;

Fosse maldoso o juízo, teriam razão os defensores do poder público local depois de judicial e administrativamente tornarem réu município. Local onde como seria de se presumir em política e tecnologia interplanetária - quanto possível desenvolvida - houveram também catacumbas filosóficas entre porões da humanidade como locais de palestras sobre teorias do desenvolvimento, revisão sobre teorias e valores. Pregão público, convites formulados. Certamente foram detectados e reprimidos sinais dos mais avançados de possível viver revisor inteligente (VRI) e, quiçá emancipador. Retêem história de incubada capacidade tecnológica libertária. Claro, tudo isso acima da "intransparência" - própria da incompetencia técnica travestida em saber comum instalada nos palácios ende se exerce o poder e, temor político submisso nas cabanas e casebre que os nativos cheios de seus "parvenus" tiveram de ceder aos nobres, recém chegados cheios de tilintes nos anéis e nas gorduras. Inconfidentes relembra 1808 com a chegada da Corte onde tudo se imita até no arranjo de portas e janelas ao gostodo rei.

De certo modo, sempre haverá quem duvide quanto ao melhor proveito dos benn naturais, também econômicos pelos homens na Terra. Pois ao redor de Inconfidentes - onde ainda se preservam valores de religiosidade medieval e não se construíram edifícios - os "ET"s também observariam a tal "civilização” dita moderna: com homens a viverem na defensiva - trancados em casas, as quais mais parecem prisões - com grades, cercas elétricas e, seus carros a circular com vidros fechados, escuros. Da mesma forma anotariam o fato de nessa tal "civilização", passarem a vida trancados em fábricas, lojas e escritórios para se desgastarem - até ficarem velhos: para depois serem jogados fora, descartados como trastes econômicos imprestáveis e, tudo recomeçar, quando outros nascem.

Certamente haveriam de perguntar sobre o "sentido" desse viver. Mesmo a devorar bibliotecas, decerto ainda seria difícil explicar a qualquer "ET" essa lógica dos homens na Terra. Principalmente pela economia (política massiva aplicada) sem sentir uma sincera pitada de vergonha pelo resultado da "obra". E jamais poderiam imagina-la como resultado de alguma engenharia voluntariosa a cumprir arquitetura criativa, esboçada por razão capaz, indutora.

Pois curiosos pelo mundo percebido ao redor de Inconfidentes e a tanto prejudicar a espécie, jamais os "ET"s iriam entender (em termos de competência de comunicação), a algaravia desses "filósofos profanos", chamados economistas - a justificar escravidão sistêmica em vidas, energia biológica e trabalho dissipado: onde por fim de tudo se diz e infere em ética e moral especulativa; mas nada se prova - senão quanto estavam erradas suposições anteriores. Especialmente jamais entenderiam o tal "complexo" de Caim - onde a vida alheia menos vale do que a própria. Valor em bordoada trocada por benesse de poderoso sobre a Terra. Inveja motora por benesse imaginada, prometida, suposta ou real. Bem de capital. Potência alheia, força e poder apropriado. E quanto aos "abeis" serem entes necessários aos "cains" desde o masoquismo econômico primevo instalado em favor de tiranias: motor passivador e penitente transformado em "discurso" difuso para servidão voluntária. Sendo vista e ouvida no contorno de Inconfidentes, a desculpa imperialista esfarrapada a cobrir noticiários de TV pelo sufoco eternizado. Tudo, por exemplo, para mostrar quanto ainda ao redor de Inconfidentes se salvam democracias aqui e acolá - a poder de bombas, se o discurso não der. Tudo, a recobrir de sacralidade e santidade pagã, mentiras históricas e convencionais da civilização, justificadas pela "ciência da escassês". Sendo resto, a luta pelo poder político - dentro da qual maquiavelicamente os "fins justificam os meios"; a catequese conservadora aplicada à economia, a subjugar sociologias e, depois, pelos séculos, para justificar a avareza estrutural vulgar, monetária, mundana. Jamais, como se a substituir deuses e sua energia vital, os “ET”s iriam entender o valor maior atribuído à massa de um mineral cunhado em moeda a espelhar “douros do totem”. Ou seja, pelo fetiche da ficção monetária, tão valorada pelos homens na Terra.

Certamente os “ET”s a partir das perspectivas firmadas e, por suas observações em Inconfidentes, haveriam de melhor entender o amadurecimento psiquico também havido aqui na Terra: quando, após tanto se arderam fogueiras por motivos religiosos e crucificaram infiéis por qualquer outro motivo, tomarem conhecimento do fato do Papa tímido, Carol Voitila - a tanto influir e deixar de influir, finalmente reconhecer e, buscar redimir-se de erros do passado: pelo quanto sua poderosa igreja também queimou infiéis por motivos rigorosamente ideológicos. Pois publicamente, João Paulo II pediu perdão à humanidade.

E os "ET"s certamente contemplariam os homens a moverem-se à volta de Inconfidentes: como se, por castigo dessa idolatria econômica a qual tanto foi submissa a humanidade, os deuses omniscientes estivessem na Terra - para agora omnipresentes vingarem e se divertirem. E sob preservada omnipotência contemplariam a "guerra de todos contra todos" - objeto de tanta "ciência" e filosofia profana - dita econômica. Enquanto em Inconfidentes esses mesmos “ET”s contemplariam o conservadorismo dessa espécie de ciência - cultivada nos conservatórios acadêmicos desse saber; longe de qualquer ousadia experimentalista, veriam institutos menos imaginosos, onde apenas se reproduzem conhecimentos existentes. E a "ciência" se reduz ao descritivismo desprovido de qualquer engenho ou arte criadora; cuja existência travestida de respeitabilidade serviria apenas para contabilizar perdas, lucros e mais fazer esquecer sofrimentos. Por fim, sem fazer ouvidos "moucos", também ouviriam o discurso dominante, difuso - sem nada arquitetar senão continuidade ao mesmo culto. E certamente se abespinhariam por maior razão, ao verificar a alienação circundante: humanos despreocupados com a própria história na Terra, em-si-mesmados pela crença e ficção (noção de valor arraigada desde a catequese mais primária) a se comprazer, inferiorizados, com a ilusão de uma potência imaginária sobre si. E sobre o mundo.

Tudo, a saber, conforme os "ET"s jamais conseguiriam entender dos homens ao redor de Inconfidentes. A crerem-se "espertos" dentro do pequeno círculo onde a "vantagem" é passar uma "manta" no outro; porém sistemicamente conformados, quanto a nascerem para viver sob cômputos de conveniencia econômica: salários virtuais. Simples número expresso em "bytes" de computador - vida numérica, limitada, sem outra explicação. Sob esse sistema difícil de se compreender, corrupto e "corruptor de almas", onde finalmente perguntariam até pela inexistência de um tal código de ética para esses “sacerdotes” - oráculos da crendice oficial e popular. Sendo resto, o sacerdócio totêmico a auferir dividendos, casta social poderosa, disposta a tergiversar pela mídia sobre valores dourados a estimular usura, cobiça, inveja e avareza. Jamais os "ET"s ao percorerem o mundo ao redor de Inconfidentes entenderiam a razão da existência difusa de tantos “sacerdotes” engravatados, paramentados a serviço da ficção, movida à fraude como arte de "enricar" as custas da crença alheia: pela moeda virtual fraudada ou pela arte bancária de mais enganar.

Claro, em Inconfidentes, nessa roça mineira, as crendices chegam embrulhadas em pacotes vistosos na TV: dogmas como coisas do além sob sorrisos estudados, falsos, maquiados, dissimulados e rostos amáveis. E seguem, palmilhadas, teorias de comunicação.

Certamente, por esse motivo observadores isentos haveriam de postarem-se como se fossem "ET”s. E teriam especial interesse por Inconfidentes: roça bucólica, onde ainda não acontecem "modernidades" dos grandes centros - cidades onde se derrama adrenalina no andar apressado pelas ruas. Certamente tambném assinalariam a chegada da "globalização" econômica e cultural por antenas parabólicas e pela Internet, enquanto pelas montanhas circundantes prosperam no tempo matas, cascatas, canários, e mais se estende o milharal até a roça do café. E ante a geologia a suportar raízes, história natural conservada, biologia cultivada, sociologia a prosperar, técnica a expandir e politica espelhadas haveriam de concluir: desde Inconfidentes, ninguém nivela por baixo montanhas de Minas Gerais.


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Mas os homens ditos modernos aqui chegaram ao princípio do Século XX. Desembarcaram do trem em Ouro Fino - junto com armas e bagagens. E Inconfidentes desde o princípio do último século tornou-se esse grande laboratório de experiências humanas. Nesse sentido a melhor coisa para corrigir desacertos seria a isenção esperada dos "extras terrestres" ao observarem a Terra desde esse pequeno mundo - para transmiti-los como noticias em relatórios de conclusões à alguma galáxia distante e, afinal, dizer que os homens ainda são bons. Embora os humanos estejam desobrigados de apresentar explicações filosóficas e comportamentais, certamente muitos ETs estariam interessados em saber e confirmar se à volta de Inconfidentes ainda haveria vida inteligente sobre a Terra - sob outra lógica, compreensão de fatos e fenômenos naturais .


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E sob impactos de civilização aculturada trazidos pelos bandeirantes por aqui passados, observaram homens a submeter nativos, mulheres e crianças chegar a esse local ermo nas montanhas de Minas Gerais - tudo ainda a desbravar, a chegar como se estivessem à procura de lugar para recomeçar a vida. Na verdade, seria estabelecer uma "nova" civilização na Terra - longe de atinar para qualquer "globalização". Caminharam até chegar a esse recanto montanhoso do sul de Minas Gerais. Claro, sempre foram recebidos sem qualquer "mordomia" urbana além do surpreendente traçado de ruas e de largas avenidas - demarcadas em planejamento pelo antigo Governo Federal - no local destinado ao futuro povoamento. Primeiro tiveram de cavar. Depois, com as próprias mãos caçar e plantar em terras sempre, na verdade, usurpadas da "coisa comum" como se fossem adrede demarcadas e cedidas pelos primeiros índios ocupantes (Porém, "cedidas" pela Coroa portuguesa, a primeira usurpadora - para sermos fiéis à história).

Restava pois plantar, colher, comer e vender o resto - no compasso do tempo. Para as outras coisas, Ouro Fino já bastava; local próximo, cidade onde já se tramava a política do "café com leite" - para lembrar a civilização circundante, enquanto em Inconfidentes tudo restava sem interesse pelo alheio plantado nos campos - senão pelo trazido em carros de boi. Restava estabelecer o próprio comércio. E a tarefa de integrar tribos, como poderiam imaginar povos imigrantes. Quanto à legitimidade e inocência dos aqui chegados, claro, tudo se devia à Portugal. Seria como o tal direito de herança histórico à terra vazia e (des) marcada. E sem tão equivocados sonhos de progresso a partir da própria imaginação, muitos atravessaram oceanos. E aportavam no local onde "em se plantando tudo dá". Enxada e trabalho, primeiras ferramentas, tocas e cabanas levantadas, o resto estava por se fazer. Na bagagem, apenas algumas malas de roupas e pequenos objetos entre medalhas e santos.

Outros ainda vieram de longe, de outros cantos dessa nossa Terra - onde desde há muito os índios já haviam sido expulsos e, aqui ficaram: onde viam águas brotar entre promessas de "fartura". Nascentes de prosperidade à formar rios e oceanos somados às gotas. Mas suor e saber sobre a terra derramado, era o que havia. E o rítmo era o da natureza. Cresceram, procriaram. Entre os colonos primitivos os italianos eram maioria, seguidos de espanhóis e outros.

Decerto haveriam anarquistas, pagãos, religiosos e outros espíritos navegantes do espaço firmados em crenças a conter a própria história sob a análise do imediato. Terra onde se fincavam estacas, palmo a palmo, território apropriado, comércio lucrado. E se extraiam o "ouro" da terra. Outros de época, ventre livre formal já trazido. Mas de todo modo, sempre escravos do ouro, lenda em que sempre deveriam acreditar - sob firmada teoria de valores, justamente quando na Terra os economistas clássicos firmavam a teoria de valor baseada no conceito de "raridade" (ver adiante revisão sobre essa "teoria dos valores").

Ora veja, eis a tal "filosofia pagã", base monetarismo totêmico - contraditóriamente tão condenado pela própria moral religiosa da idade média a transpor oceanos, invadir terras e a também firmar-se,também, nos domínios das terras virgens de Inconfidentes, para depois tudo avassalar!

Certamente mais solidários diante dos enfrentamentos da época tanto quanto já o foram os homens das cavernas quando em tribos primitivas tinham de enfrentar as feras agrupados, todos estavam armados das melhores intenções, além de enxadas, foices, espingardas e instrumentos de trabalho. Cantavam. Celebravam datas. Comemoravam colheitas e, libavam aos deuses os mais secretos desejos. Terra arada e cabanas erguidas, também destilavam pensamentos em termos de paz e progresso entre sobras de invejas do passado - para de novo intrigar a vida palmo a palmo disputada dentro de forte moral comum. Tudo nesse pequeno mundo onde o Dr. Freud explicava aspectos da libido, enquanto o Sr. Marx logo entenderia o que se passava em Inconfidentes, cuidava do trabalho. E havia o lucro tão cuidado pelo Dr. Smith como "direito natural", coisa tida e aceita como herança da civilização pela qual ainda se pagavam tributos à "Coroa". Como se vê, tudo a sugar também a energia extraída da terra. A expandir-se pela vitalidade do capital (biológico) natural a se formar nesse pequeno mundo. E assim em Inconfidentes a terra povoou-se. Ao fim todos seriam parentes, senão compadres, com terras e mundos a dispor. Era vergonha não trabalhar por vagabundagem, deixar de ajudar no mutirão comum pelo qual a cidade se formava.


Como modelo para estudo do mundo circundante, tal fato não passaria despercebido a um ET que aqui aportasse como observador para estudar a vida de tão estranhos seres nesse Planeta -tal como já conseguira entender quando começou a estudar as coisas que os livros de alguns filósofos já começavam a explicar quando Inconfidentes "começou" ainda no Século XX.


Pois pelas intenções, anotaria, mundo afora expandido, procriaram em favor da humanidade - quanto cabia e puderam influir, quanto as águas do Rio Mogi juntadas às das cabeceiras e das suas fontes ajudaram a elevar em alguns centímetros o Oceano Atlântico - lógico, em bilhões de anos desde formado. Algumas pedras nas cabeceiras dessas fontes atestam esse fato geológico até pela conformação do bloco rachado, fincado na terra. Fincadas como marco. Origem de gotas oceânicas tão difusas como gotas de pensamento filosófico reciclado, águas co céu trazidas pelas nuvens profusas, de novo oceânicas. Tão recicladas em águas e filosofia corrente como matérias em civilização e costumes recicláveis - como se destinariam processos educacionais agregados. Como se junto às pedras de nascentes em Inconfidentes, se tratassem e se reciclassem valores universais - analisadas pelas condições do contorno circundante, montanhas e ambiente, civilização afora. A varrer mundos e realidades.Pois assim, espécie humana reciclada, aportaram aqui imigrantes - assentados - na "Colônia", como antes aqui se chamava. Isso até há pouco tempo. Roça mineira. A "cidade", era Ouro Fino (Inconfidentes foi distrito até 1963). E para reciclar humanidades transviadas como primeira contribuição social do contorno da civilização circundantes, para Inconfidentes se trouxe do Rio de Janeiro o Patronato Agrícola Visconde de Mauá. Espécie humana transgressora de valores, para se reciclar junto à cultura oceânica do imigrante.

Realidade em retratos - Anos 60

Quase meio século depois a "Colonha", virou município emancipado. Tal fato foi anunciado repentinamente. O serviço de auto falantes do "Cine Para Todos" e os da igreja chamavam o povo para a "inauguração do município". E o povo, quase nada a entender, dali a meia hora juntou para saber o que era isso.

Depois de tudo explicado, tal solene fato se deu no cinema então desocupado na cidade onde ainda haviam palco e cadeiras. E o povo lotou o "Cine Para Todos" do Seu Marcelo (Pereira), antigo funcionário da Escola Agrícola que depois se tornou o vereador mais bem eleito da cidade. Pois o povo alí se juntou depois de apressadamente retirarem os sacos de milho. Claro: o cinema havia fechado há tempos por causa da televisão. E Seu Marcelo só o usava como paiol (cinema aliás, semelhante ao premiado "Cine Paradiso" de Giueppe Tornatori - para quem quiser imaginar tal semelhança. Sendo apenas diferente o incêndio final do filme de Tornatore. Também, no "Para Todos" de Inconfidentes, não se cortavam cenas de beijos e teve outro final: apenas fechou e virou depósito de milho, também freqüentado por algumas galinhas). Pois rapidamente varrido o chão, mesa posta no palco, tirada a poeira, alí se juntaram o Juiz de Direito, o prefeito de Ouro Fino, o Diretor da Escola e, até o Dr. Ademar de Barros o então governador de São Paulo veio como"padrinho" do primeiro prefeito, o farmacêutico Rogério Bernardes (Ah, sim. O governador de Minas era Magalhães Pinto - de certo foi convidado - se alguém se lembrou disso).

Também estavam à mesa outros que depois também viraram vereadores e, mais tarde, certamente novos prefeitos.

Enfim, ali se juntaram todas as autoridades do lugar e mais o Padre Antônio, o vigário. De modo presente e à sua maneira, também paralelamente 'inaugurava", a paróquia com suas bênçãos e inserções espirituais em tal evento (esse fato é parte de uma história secreta vivida pelo padre e pelo diretor da escola, depois deste ultimo haver emprestado ao vigário o romance "Don Camilo e Seu Pequeno Mundo" de Giovanni Guareschi - que mais tarde também virou filme premiado). Pois, secretamente, entre esses personagens de Inconfidentes, o diretor da escola agrícola e o vigário - passaram a viver Peponne e Don Camilo personagens do romance de Guareschi em suas "guerras de poder". E dedicavam-se aos atos de ofício entremeados de fingida tolerância branda e convivência forçada. Pois eram amigos mas, apenas sob conhecimento pessoas mais íntimas da família, combinaram, para além desse pequeno círculo, a vivência de "inimigos secretos" em curiosos jogos e manifestações de poder. TV nem existia e, muito menos internet. O resto era a urbe e a roça circundante em canto perdido do mundo onde as notícias da capital chegavam com semanas de atraso. Ocultamente divertiam-se: um era o poder do padre eterno. O outro, o temporal. Ambos, a viver "turras" como no romance de Guareschi. Pois Inconfidentes até então era um vilarejo de poucas ruas e muita poeira. Fora a resfolegante jardineira do Irineu (Doná) e do ousado F-600, caminhão chapa branca da Escola também orgulho administrativo do Peponne que substituíra o velho "Studebaker" - marchas sem raspar, só no "tempo" - sempre proeza do velho "Chicão" (Wenceslau), "chauffeur" oficial da EAVM, pouco mais havia além do táxi do Paulo Alberti ("carro fechado" então existente) e mais alguns fordecos a engasgar, tossir e espirrar água do radiador, vez por outra passavam boiadas a levantar nuvens de pó pela avenida principal - onde à noite ainda havia "footing" na praça frente à igreja.

Ah, sim, e os bares tinham "reservado", pinguço e freguesia distinta -também com fidelidade partidária própria. PSD e UDN era só coisa para época eleição em lugar onde todo mundo é compadre ou é parente. E antes de se "inaugurar" o município, não havia pároco oficial e, nem prefeito. A autoridade maior local e em concentração de poder era representado pelo então todo poderoso diretor da escola que ninguém ousava contestar pela frente e nem nos campos de futebol onde jogasse o time da EAVM. Lógico, além do autoritarismo, herança cultural do antigo Patronato Agrícola a persistir como prática no tempo, as verbas federais da então "Escola Agrícola Visconde de Mauá" (também conhecida como EAVM, hoje EAFI Escola Agrotécnica Federal de Inconfidentes) sempre tiveram "peso" local decisivo. Sustentavam em grande parte o pequeno comércio local e, influíam decisivamente sobre a economia circundante.

[Na foto, a EAVM com sua fachada histórica de 1918. Escola cujo regime (internato) propendia para a militarização sob brilhos, trombetas e fanfarras dedicada às atividades cívicas, artes, e expressões marciais. Psique interna sobrelevada em cultura física e de vitórias em letras e artes sabidas como tabuada na ponta da língua. Estrutura paternalista, cultura herdada prenhe de autoritarismo. De modo sucinto a vivências interna de alunos traduz o mesmo psiquismo do famoso romance "O Ateneu" de Raul Pompéia.- Embora diferente do romance, não tenha se terminado destruída por incêndio, ao invés de ser "reformada" sob estética intraduzível como a atual que nada lembra senão o desejo de "mudar" para apagar quadras e memória de antecessores no poder, jamais uma fachada pareceu tão apropriada entre alunos fardados na época - cujos guardas (rigorosos bedéis) davam "partes" iradas ao poderoso e onipotente diretor - dono do juízo final.


E fora da EAVM onde certamente se empregavam doses de "salitre do chile" para acalmar a libido dos educandos vestidos dentro de “gandolas (uniforme cor “caqui” sempre visíveis ao longe) com marcas numeradas suficiente para serem vistas onde estivessem, também, entre os "paisanos", os alto falantes ditavam a moral e os bons costumes a serem observados no resto das práticas públicas - desde o tamanho das saias das moças - medidos em dedos abaixo dos joelhos segundo a métrica do Pe. Antônio - sempre vigilante e preocupado com "oportunidades" de pecado ao redor da própria igreja. Mais ainda quando naquela época não haviam lâmpadas a vapor de mercúrio. Mas antes de tudo, o reinado moral dos alto falantes a estabelecer o permitido e o não permitido sob penas no fogo do inferno, trazia em si a própria exaltação de força e poder e Don Camilo: era para "Peponne" humilhado, tratado como pecador emérito também por castigo tivesse de ouvir seus sermões - onde estivesse. Era para o poder temporal, coisa conspurcada pelos comunistas ateus como no romance de Guareschi, sucumbir ao poder do Pe. Eterno. Embora como se sabe, nesse particular o "Peponne" em Inconfidentes fosse como era sabido integralista e, o mais ferrenho anti-comunista de então. Nisso os dois adversários tiveram a mais perfeita concordância ideológica - só divergiam no resto - para fora da porta da EAVM e, para fora da porta da Igreja, onde mantinha preservados seus domínios onde um pretendia a salvação das almas e, o outro, a salvação da lavoura nesse terreno "fértil". O fato é que em termos doutrinários finais, durante quarenta anos Don Camilo estabeleceu em Inconfidentes a "ordem e a moral" conforme os ensinamentos conservadores da encíclica Rerum Novarum - Papa Leão XIII acrescidas, como logo se pode perceber, das noções e rigores da Mirari Vos - Papa Gregório XVI. E assim, nesse "pequeno" mundo de Peponne e Don Camilo, procissões eram sucedidas por desfiles de alunos disciplinados e ensaios de fanfarra da EAVM a guiza de passeatas do mundo pagão - a percorrer itinerários demarcados na cidade; especialmente o quarteirão em volta da praça, enquanto o povo se juntava para assistir, quanta gente podia. E tanta foi a influência de Don. Camilo, que até hoje, na Câmara Municipal, os vereadores, antes do presidente declarar "está aberta a sessão" (em breve será acrescido "link" para sessão gravada), se levantam e rezam Padre Nosso e Ave Maria. Claro, tudo para depois de consumadas as votações entre turras, amuos e expressões menos publicáveis da vida política, tratos e destratos, ao final também novamente voltam a rezar. Certamente alguns arrependidos por alguma coisa. Ou pra provar ao Padre Antônio, que ainda continuam fieis ao pastor.Tudo prova provada até na vida civil onde estavam mergulhados.
Claro, nesse contexto de história fica explicado o "porque" no alto da torre haviam quatro alto falantes voltados para os quatro quadrantes - da igreja - postada ao meio da praça central. Foi que assim que Don Camilo os colocou - e depois fez escola própria. Coisa da qual somente muito mais tarde filósofos e estudiosos das teorias da comunicação vieram a atinar quanto à serventia e eficiência. Pois a guinada da lingüística, transformadora de hábitos e costumes sociais tinha a ver com os sons de lata fanhosa emanados dos alto falantes celestiais - onde por pressuposto se expressava a voz do "pastor". E a sacralidade das missas, cânticos, rezas e sermões a ocupar as manhãs de domingo, também se estendia a intervalos regulares durante dias da semana onde de novo Don Camilo se ocupava em redimir infiéis recalcitrantes.


Nessa época (anos 60), já vivia Inconfidentes os momentos da chegada do "rock and roll", trazidos pelas telas do cinema do Seu Marcelo, no Cine Para Todos. Assim, pela primeira vez, pernas de moça dançando eram vistas no cinema - sob sonoros "ooohós"... para escândalo secreto da humanidade presente, platéia pouco concupiscente modelada pela moral do Pe. Antônio - sob discretas manifestações. Os bailes eram condenados, claro - quando se tornavam ocasiões para o "pecado" circundante. Certamente os maiores pecadores iriam se confessar em Ouro Fino, distante apenas 10 Km.

Para o Pe. Antônio o problema maior eram os bailes de "formatura" na Escola Agrícola ou, outros marcados em datas especiais em cidades vizinhas onde alguma orquestra imitasse os acordes da orquestra do Ray Cornniff - então no auge - quando o bolero passou a ser dançado de rosto colado. E portanto os olhos fechados escondiam também o pecado secreto.Nesse tempo, porém, a revista "O Cruzeiro" era o canal. Trazia a integração cultural como mundo. Principalmente, através "Consultório Sentimental", onde a então conhecida consulente (Carmen Silva) respondia e aconselhava - também sobre brigas conjugais de ilustre casal conhecido na cidade- depois mudado para Brasília. Portanto, caso acompanhado devidamente sob sucesso de vendas da revista. O único problema é que sempre chegava com semanas de atraso, assim como jornais do Rio de Janeiro. Esses traziam notícias mais frescas, da ante véspera - vindas pelo trem-correio e depois pela "jardineira" do Irineu (Doná) a sacolejar pelos buracos da Estrada de Ouro Fino - forma permitida pelo deus-menino quando não quebrava ou chovia.


Enquanto Don Camilo sossegava depois de tantas preces e sermões atemorizantes onde o fogo do inferno terminaria por castigar o restante dos pobres mortais, pecadores mais arredios, a vida dita civil corria sob a batuta profana de Peponne a reger a EAVM e o restante das coisas do mundo profano até chegar às lonjuras da capital. Pois até o caso momentoso da "Aida Cury", crime havido no Rio de Janeiro que "abalou o país" - relatado espalhafatosamente por David Nasser na revista O Cruzeiro teve alguma solução em Inconfidentes, enquanto os dois principais acusados, foram condenados e ficaram presos na chamada "cidade maravilhosa". Pois um dos envolvidos, por ser menor (ou "de menor" - conforme pronuncia usual ao redor de Inconfidentes), veio a ser internado na Escola Agrícola para "sumir" de circulação na capital e, ao mesmo tempo, emendar-se, segundo o primitivo espírito da então EAVM - na época respeitada instituição escolar em nível ginasial. Pois para isso basta lembrar que essa escola, no início (1918), é sucessora (espírito original) ao do então Patronato Agrícola Visconde de Mauá - instituição equivalente a uma antiga "FEBEM" transferida do Rio de Janeiro. Ou seja, primitiva instituição [espírito correcional] destinada a receber menores infratores - encaminhados pelo juizado para internação e, certamente, aprendizagem em práticas agrícolas. Tudo era muito ajuizado, longe das capitais e das tentações desse mundo abominado pelo Pe. Antônio.

(Pois o rapagão também era egresso de famosa academia de judo - Helio Grece - e, tornou-se precursor local das lutas de "jiu-jitsu" da qual hoje se orgulha a EAFI. No resto, fez o maior sucesso junto às moças de Inconfidentes. Claro, tornou-se aluno exemplar e, virou orgulho do diretor - quando após "formado" foi-lhe devolver às origens.

E Inconfidentes mais uma vez cumpria sua vocação original voltada à educação - desde a base: reciclagem de valores humanos - quando para aqui vieram menores das capitais encaminhados pelos juizados para os "devidos fins").


Nesse contexto porém na música começava a bossa nova - com desafinos, enquanto pelas ondas curtas do rádio fanhoso, Cely Campelo volta e meia repetia o sucesso "estúpido cupido" - sempre ouvido no rádio do Seu Enéas (Soares) na EAVM, pelas janelas altas da ("sua") enfermaria.

Nesse meio tempo a Escola Agrícola já havia evoluído. E muito, como se pode notar.

Psiquismo original e heranças culturais

Nos tempos do antigo patronato haviam inclusive "celas" com grades (prisão)para "recolhimento" eventual dos educandos e o autoritarismo nessa instituição de ensino até hoje firmou raízes profundas na instituição. Herança cultural, conforme ainda hoje constatam funcionários, professores e alunos da moderna EAFI, também irradiada para fora e a estender-se sobre a vida da cidade - onde o coronelismo estendido à prefeitura também rapidamente incorporou a noção provinda dos ensinamentos da encíclica "Mirari Vos" do papa Gregório XVI; segundo a qual, por princípio as "autoridades" são representantes de Deus na Terra. Portanto sempre será pecado desobedece-las: como a esse propósito Don Camilo sempre fez questão de lembrar aos fiéis nos alto falantes da Igreja. Claro, pelo quanto isso lhes convinha, nenhum prefeito reclamou. Peponne, muito menos.

Evidentemente, na moderna EAFI, embora o atual diretor longe de ser um Pepone mais arejado utilize métodos mais "sutis" de intimidação para garantir-se como representante divino na Terra, o antigo "Porão Nº 2" de 1918 hoje reformado e ocupado por salas de secretarias, deixou de ser lugar de reclusão "disciplinar" - onde tanto se praticavam as penitências das quais hoje nos dão conta antigos documentos escritos por guardas de alunos. Tudo, claro, no português mais castiço. Aliás, tão escorreitos termos e linguajar empregados, dariam inveja aos modernos cultores da última "Flor do Lácio".

Para quem duvidar, também haviam pequenas corrupções, nada comparáveis às de hoje. E quem dera tivessem a mesma energia do Sr. José Vicente em combate-las, como mostra um documento notável, datado em 22 de agosto de 1918. O Sr. José Vicente de Souza, então inspetor de alunos encaminhava ao diretor de então mais uma "parte", onde denunciava corrupção do cozinheiro, ..."após surpreende-lo subornando os menores de números 39, 45 e 47 com propostas de trocas de botinas que os mesmos possuíam por rapaduras que este (o cozinheiro) lhes forneceria". Segundo relata o inspetor José Vicente nesse documento, ..."o negócio já estava ultimado quando chegou a notícia desse grave fato ao meu conhecimento: às admoestações que lhe fiz e à intimação de devolver o calçado aos menores, desonestamente adquirido, ele me respondeu que só o faria quando indenizado das rapaduras que os meninos já haviam introduzido no organismo pela via gástrica"...

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( 1ª revisão: 10/06/2006 - continuará)

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ETAPA DE CIVILIZAÇÃO VENCIDA. DATA VÊNIA... COM LICENÇA! OUTRO MUNDO SERÁ P0SSÍVEL!

Epílogo às postagens acima

No propósito de colecionar ementas sobre matérias de interesse à curvatura do processo histórico como ato a ser provido pela administração pública dotada de projeto e intencionalidade, as sínteses das observações e análises e revisões sobre educação, administração pública, técnica e ética aplicada são transferíveis e disponibilizadas como metodologia aplicada em http://escoladegovernoeadministracaopublica.blogspot.com (ainda em organização).

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Descritores

A curvatura do processo histórico. O plano diretor. Técnica e Ética aplicada. Poder. Patologias. A Escola de Governo.

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Conceitos. Relações. Método das aproximações sucessivas Abertura com textos introdutórios. Matéria coligida em aproveitamento vincula autor. Apropriados também para iniciar debate, narram visão, tempo e história (ver definição de termos - negrito - para clareza de termos empregáveis sobre vida e o viver - pela Terra. Meio Ambiente História. Técnica. Ciencia. Cosmovisão. Poder. Política.

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Totens e Tabus. Do outro lado da crise. Leia, confira. O outro mundo.

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Pois eis vossa crise, vosso mundo - contraditório. E eis a paisagem moral humana, final, circundante. Eis vasto mundo, vossas crenças. Vossos valores. Vossa civilização. Eis o Espelho Ambiental, o Panorama Social. E eis o Tapume Político, Econômico. E nele, exemplar, eis Inconfidentes (MG). Local histórico voltado à Educação, Arte e Ciência Aplicada. Vocacionado à revisão sobre teorias e valores sobre a Terra.

E eis vossa ancestralidade. E eis indignado o presente.

Breves ensaios.

Sobre dispensas da formalidade linguistica afeita ao Manual de Redação da Presidencia da República. Virtudes e mazelas em Administração Pública. Pois eis a paisagem linguística a se desvelar -pela palavra oficial. A Ética do Discurso. A crítica regeneradora. Conceitos administrativos. Revisões. Eis patologias a remover. A contrapartida do projeto organizativo.

Eis a cumprir: a nova Escola em Administração Pública.

{[Tema diretor e administrativo proposto a partir de escola de Governo em cumprimento ao Art. 39 da Constituição Federal referido ao sentido do Parágrafo dois, onde se ministrem técnicas de administração, organização e planejamento ambiental, social e econômico - permanente - em aditamento ao enuciado da aula Inaugural pronunciada no interior do IFSULDEMINAS ] Refere-se a mencionada aula a cursos à distância ministrados especificamente para cursos de administração pública sob propósito inicial reduzido - então oferecido à considerção do Conselho Superir. Empresta-se à presente aula inaugural e, ao trabalho realizado, o valor de contribuição - funcional e institucional finalística - adequada ao cumprimento dos Estatutos das instituições de trabalho, pensar e prospectar e ensinar.

A criar novo patamar de civilização, entre finalidades institucionais a cumprir (Estatuto/IFSULDEMINAS, Art. 24 }.

Aula inaugural - 1 [didática e mote educacional terapeutico]

Temática inicial: Poder e emancipação do subordinado.

Mote educacional: "diga não ao chefe".

Quando pode e deve. Impede corrupções, sanea estruturas. O instituto da Estabilidade como regra e observação. Finalidade didática: ementa em técnica administrativa e prática educacional libertária de povo e País. Implementa política pública - aplicada e aplicável também a município específico - estabelece regras a partir da qual Inconfidentes se propõe modelo e aplicação temática exemplar.

[ Pois torne seu ambiente um centro de excelência. E remova falsidade e fingimento. Ético, obedeça ao chefe. Mas, se melhor não, diga não também. Pleno dizer à praça pública e sincero falar, capaz, exercitado, verás como tudo muda ]

E mais, em contribuição à teoria do desenvolvimento tida como esboço, técnica e ciencia aplicada, à intencionalidade aplicada à curvatura do processo histórico, muito ainda acontecerá e se haverá de prover - sob demanda administrativa remanescente, saneadora de instituições.

Para tanto, sob o domínio da ética e da técnica inerente, ensinada e aplicada, o IFSULDEMINAS/IDEEHIA criado como Escola de Governo e Ciencia Aplicada, oferecerá à administração pública a correspondente contribuição planetária à curva mencionada do processo histórico; universidade especializada; embrionária, crítica, prospectiva e experimentalista (LDB, Art. 52; Parágrafo Único do Inciso III - "especializada por campo de saber"). Universidade instrumentalista aplicada à teoria do desenvolvimento arquitetado, planejado e engenhado -aplicadoà curvatura do processo histórico. Assunto a prosseguir - tema aberto, ambiental, político, econômico, social - requerido em contribuição ao debate atinente à curvatura ambiental arquitetada. Para se estabelecer a engenharia histórica e econômica correspondente. Metodo científico. aplicação.

Dizer não ao chefe quando pode e, quando deve, inverte direção de vetor. Amparado na lei, muda a administração publica. Muda povo. Muda pais.

Inverte vetor. Detentor da ética funcional inerente por seu código, o técnico pode dizer não à político desviado. Ao abuso de poder e desvio de finalidade.

E pedagogicamente haverá o subordinado de distinguir a ocasião sobre a possibilidade de dizer "não" ao chefe: será quando puder repetir em praça pública tudo quanto disse, escreveu e assinou antes e após dizer o "não" - livre por si, consciente.

Lição aprendida, força interna firmada, prazeroso, continue a executar suas atividades, tranquilo.

Será reconhecido. Possivelmente promovido por mérito e valor.

Vence o trabalho. Vence a Consciencia Libertária.

Vence povo. Vence país.

O instituto da ESTABILIDADE do servidor público garante esse direito de dizer não e inverter direção de vetor. Por certo promoverá. Estabelecerá Honra ao mérito.

Claro, antes de representar ao superior...

se precisar... tranquilo, diga não ao chefe.

Sinta esse prazer em trabalhar.

[corolário didático e pedagógico a cumprir]

Elementos de formação. A probidade administrativa

Em proveito da própria administração local e depois a expandir-se como modelo, retomam-se assuntos relativos à Educação e Administração Pública correspondente como ciência, ética e aplicação. Assim proposto, o jurista Hely Lopes Meirelles (in: - “Direito Administrativo Brasileiro” – 16ª Ed. – p.175) ainda por seus livros apropriadamente ensina, como se vê. E ao resto se soma matéria, prática e aplicação . Segue-lhe a didática objetiva. E a profilaxia quanto ao abuso de poder e desvio de finalidade. Restabelece o senso administrativo exigível. Conceitua matéria pública. A razão administrativa sob o pressuposto moral. Sobreleva o ato motivado, explicável em praça pública. O domínio público. A razão perquirida. A procedência, pressupostos. Princípios.

Pois eis vosso mundo onde o Estado se torna réu.

E eis, local, vossa crise moral-administrativa (razão per se questionável): eis vossos procuradores (municipal e federal), sucessivamente advogarem a Lei de Gerson. Por último, para sonegar certidão. Pois em nome da administração pública, sob cinismo (oficial), enunciaram:

..."o direito não socorre quem dorme".

Pois haverá de se regenerar o mundo desde a Nova Escola em Administração Pública. Pois, desde Inconfidentes, desagravado e homenageado em nova Escola - haver-se-á de repetir quanto ensinou e ainda ensina o mestre dos juristas ante o requerido:

...“o administrador público justifica a sua ação administrativa indicando os fatos que ensejaram o ato e, os preceitos jurídicos que autorizam a sua prática”.

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{OBS: a matéria acima tratada constitui "epílogo" comum às postagens relacionadas à Administração Pública neste Blog e em http://escoladegovernoeadministracaopublica.blogspot.com/ . }

Matéria letiva - requerida

Proc. 23000.084656/2008-38 - Edital N° 11/ EAFI, 26/11/08

Acima e ao lado, sob marcadores, acrescentam-se e prosseguem matérias a propósito. Conferir postagens e datas.