ETAPA DE CIVILIZAÇÃO VENCIDA! COM LICENÇA... DATA VÊNIA! OUTRO MUNDO PODE HAVER!

Editor

Raul Ferreira Bártholo
Inconfidentes, MG...

Pedra fundamental requerida. IDEEHIA. Centro de Estudos
Local(GPS): 22º 18,540' (S) e 46º 20,142' (W)

e-mail: exemplodeinconfidentes@gmail.com
Sempre serão bem-vindas toda correção, crítica e aperfeiçoamento.

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terça-feira, 21 de abril de 2009

Qual futuro ou esperança pode haver, Sr. Ministro?

[Sr. Diretor Geral - não vejo no requerimento apresentado razões que justifiquem qualquer providencia da administração em relação aos seus servidores. Apenas para evitar constrangimento, deve-se determinar a retirada do site da internet a "lista de candidados eliminados". Após, arquive-se. Inconfidentes, 22/12/08 - (a) Procurador Federal] Patologia educacional aplicada: aula de irresponsabilidade exemplar e menosprezo à exigência de dignidade (Art. 3º da Constituição)



Então é "só para não causar constrangimento"?






Pelos jornais chegam mais notícias sobre atos de indignidade em administração da coisa pública - sabida e acentuadamente cultivadas no Brasil dos últimos tempos. Exemplarmente, a propósito, Brasília produz nova safra de escândalos - quando entre cínicos lamentavelmente enquistados nos poderes da República, agora parlamentares em listagem extensa se locupletam desavergonhadamente às custas da patuléia. E sem renunciar, reconhecer erro, devolver dinheiro e pedir perdão, tornam os crápulas merecedores de maior respeito. Entretanto, vê-se: retroalimentadas pelo cultivo difuso da indignidade - inculcada - desde práticas escolares, novas fornadas de outros pulhas são e serão preparadas sob auspícios do próprio MEC; no caso do exemplo acima ("fac-simile" - Processo 23000.084655/2008-93), traído ao patrocinar idiotização para massas em processo de formação. Tudo sob displicência funcional de responsáveis e, como se vê em termos de educação deformadora, também estrutural.



Entretanto, ressalvem-se intenções contrárias do ministro Fernando Hadad. No caso, reconhecido pelo esforço e, evidentemente, solapado pela ação subalterna em distantes instituições de ensino à toda evidência deformadas. Aliás, cumpre lembrar, algumas outrora respeitáveis como a antiga EAVM entre outras.

E assim sob sucessão de escândalos e, sem outra perspectiva saneadora - senão pela denúncia da situação presente, formar-se-ão novas gerações onde vale ser o "esperto" na vida para "se dar bem" e/ou, participar de alguma sinecura. O importante é "chegar lá" seja como for.









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Lamentavelmente, mais uma vez se vê, em escala reduzida e, incapazes da menor auto crítica e indispostos a qualquer revisão em postura, verdadeiros falsários da educação (responsáveis pelos dizeres testemunhados pelo próprio exemplo acima) reuniram-se na EAFI/IFET-Inconfidentes sob propósitos reduzidos em torno do poder interno - local - tristemente assomado.


Em decorrência, tornaram essa antiga e modelar instituição, virtual castradora do espírito crítico libertário. E do potencial emancipador correspondente. E visivelmente promoveram até incutir esquecimento à sociedade quanto ao próprio direito constitucional à dignidade (Art. 3º); eis quando se observa: ao final, após anos e, pela prática repetida sem crítica ou contestação capaz, aceitou-se local e generalizadamente sem mais ser notada, essa prática - tida como "normal". Ou seja, o vilipêndio público como trato em matéria oficial - escolar. No caso e, por anos a fio, estampavam-se "listas de reprovados" para satisfação do "ego" tirânico e poderoso a patologicamente promover "castigos" - equivalentes, decerto, ao narcisismo das pequenas diferenças. E tudo como esperado em matéria de submissão circundante: em descaso e sem ninguém mais responsável notar. Ou haver quem (estruturalmente intimidado) tivesse coragem para reclamar quanto ao abuso do poder deformador e desvirtuado.







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Pois eis... houve quem finalmente notasse e reclamasse. Porém instado a rever (sob força da exigência constitucional reclamada), administrativamente e, pela displicência visível desde o exemplo estampado acima, eis pedagogicamente aplicada a aula de cinismo e irresponsabilidade funcional exposta às escâncaras.





Porém e, como se não fosse nada, eis a minimização quanto a importância da dignidade - ferida entre costumes pelo próprio trato - insensibilizador, escolar. E basta para aquilatar a degeneração verificar o significado desse pormenor: onde antes, e pelo pressuposto da própria Lei de diretrizes e Bases da Educação, pelo menos deveria haver seriedade, aplicação e, maior cuidado pedagógico quanto ao papel dignificador e educativo no trato dos próprios "educandos" nessa instituição quase secular. Lamentável.










De outra parte, em termos de "papel" tido sob dimensões reduzidas ao extemo - alcançado pela prática repressora - dominante - após a qual tudo passa a ser aceito, este, vê-se, hoje reduzido simbolicamente pela própria coordenação pedagógica às preocupações (disciplinares e regulamentadoras) quanto uso dos "higiênicos". Ora Sr. Ministro, essa exemplar e mesquinha preocupação (assim admitida e passivamente aceita) como "disciplina" escolar exigida sob permissão para "uso" educacionalmente policiado, torna-se, enfim, prática formadora de povo a ser depois espertamente tangido como gado. E em matéria de submissão continuada, nada mais será de estranhar se após tanto vivenciar e cultivar indignidade, a pedagogia desse "treino" restar inclulcada a passividade bovina pelo restante das atividades e demais concepções do "educando" - vida afora.






Quanto ao mais e a bem notar, resta o jogo de aparências e a ilusão cultivada pelo falso educador avesso à crítica entre discursos auto laudatórios, placas ostensivas e "obras" pífias de duvidosa necessidade. Por fim, apenas banalizam a restante corrupção da esperteza rasteira, miúda, a mais estabelecer silêncios, intimidar recalcitrantes e, por fim, desperdiçar recursos públicos. Tudo, educacionalmente vê-se, torna corriqueiro o desvio de finalidade e abuso de poder. Escândalo em Brasília, afinal, também é consequência.


Quo vadis, ò EAFI/IFET?
Visão simbolica: imitação e incompetência.
Sequer mantem simetria com passado: grosseria matriz. propositura - desvio geométrico. matéria aberrante, mediocridade espelhada e arremedo educacional e arquitetônico final.
E displicente, o aleijão educacional chega até aos editais que publica; eis a porta do poder autocrático a julgar que "tudo pode". Ou pela aula de irresponsabilidade, achar que "qualquer coisa" serve.

Pois eis... além do desprezo à exigência constitucional de dignidade, eis a pujança das patologias estruturais adrede cultivadas em meio a esse "caldo de cultura" a continuar mazelas de passado autoritário ainda recente. Pois tão à vontade sentem-se hoje os falsos educadores enquistados ao redor do poder, que após requeridos ou admoestados pelo quanto se escreve nesse Blog, ainda e sem pejo fazem questão de teimar. E assim repetem as mesmas sandices da ex-EAFI a exemplo do Edital 05/2009 - correspondente ao "processo seletivo" ainda em curso - pouco antes disfarçadamente publicado apenas em "resumo" [agora após lembrada a nulidade, publicado com as aberrações teimosamente mantidas].

Aliás, frise-se, as mesmas pelas quais se recusaram dar explicação públicável. As quais esse Blog jamais se negaria publicar - fosse qual fosse. Pois até o presente eis... nova aula de irresponsabildade. Pois quando requeridos a certificar sobre motivos de atos administrativos, simplesmente se negaram a explicitar. Tudo em contrário ao ensinamento do jurista Hely Lopes Meirelles acima citado - entre outros mestres - também espezinhados.

Então pergunta-se, Sr. Ministro: qual futuro pode haver para o País - onde exemplarmente, desde Inconfidentes, a insensibilidade social decorrente da educação visivelmente desvirtuada pelo convívio forçado com a indignidade [difusamente aplicada e assimilada] se destina retroalimentar e produzir novos escândalos em Brasília?

domingo, 12 de abril de 2009

Estágio de evolução presente


Depois do Sr. Charles Darwin (1809 - 1882) ter-nos reconhecido quando a humanidade ainda rastejava, réptil e, do Sr. Julian Huxley ( 1894 -1963) outro estudioso sobre a evolução das espécies ter-nos asseverado que a humanidade [biologicamente] mal atravessou a juventude eis, portanto, quanto ainda em administração pública permanecemos atrasados, verdadeiros primatas no campo social, político e econômico.

Eis vosso mundo, vossas crenças e vosso presente.

Enquanto considerados pela psique coletiva, eis a infantilidade global [política e social] ainda refletida nessa etapa - onde meninos do "quarteirão" de cima em afirmação de "poder" ainda fazem guerrinhas de mamona contra os de baixo (Bom dia Srs. Bush, Sadan Housein, Berlusconi, Tony Blair, etc). Pois pelo psiquismo e, no estágio assinalado, reproduzem quanto o Dr. Sigmund Freud (1856 - 1939) também afirmou: no processo evolutivo da espécie, esta, coletivamente reproduz [ampliada no tempo] em escala maior as mesmas etapas [intermediárias] do modelo unitário [indivíduo]: da infância à maturidade [coletiva].

Então eis: biológicamente e, pela psique coletiva, ainda somos jovens nesse imenso orfanato da Terra. Pois como se vê, mal sabemos organizar a vida no planeta; psiquicamente imaturos e assoberbados no "poder", nos comportamos como infantes avessos ou alheios à crítica; e pelo restante da sociedade [consumista], permanecemos submissos e guiados passivamente pela mídia ainda infantilizadora - aduladora, beneficiária e servil ao discurso dos "donos" do poder.

Pois não faltam pequenos exemplos desse poder despreparado, imaturo, pelos caminhos ao redor de Inconfidentes. Mais uma vez, como amostra dessa postura infantil de não querer dar o "braço a torcer" ante pertinência da própria crítica, os meninos do DER/MG atacam de novo na MG 290; teimosos, intentam exibir e testar outra vez o próprio "poder" local, administrativo, ante a patuléia. Certamente já esqueceram o puxão de orelhas havido e merecido há menos de um ano - também pelos serviços técnica e estruturalmente mal feitos e, principalmente, onde pelo menos seria desnecessário refazer trabalhos. Porém, vê-se, o despreparo continua. E eleitoralmente, sem saberem mais o que fazer, planejar ou imaginar, novamente põem-se a remendar "buracos futuros" ao invés de melhor aproveitar recursos públicos para utiliza-los onde mais se precisa (pistas auxiliares em subidas, etc). E assim voltam a gastar tinta branca apenas para assinalar novos "remendos". Marcas eleitoralmente visíveis - para o eleitor-otário ver quanto "estão trabalhando". Ou seja dispêndios desnecessários, eleitorais. E mais uma vez enchem a extensão da estrada com marcas de buracos [invisíveis] a tapar.
Ao fim, refestelados, "poderosos" e encastelados nos gabinetes das regionais do DER/MG, ao invés de terem humildade para perguntar aos mestres sobre como agir com a devida proficiência, testam mais uma vez paciência e submissão de contribuinte-eleitor - daqui a pouco forçado a padecer novas "esperas" pelas não menos irritantes interrupções de tráfego nas estradas. Tal como se quisessem dizer aos néscios: "esperem aí atôa... sintam o meu poder". Tudo, apenas para essa gurizada "poderosa" brincar de administrador e "mostrar serviço". Claro... no mais, sem ser pelos buracos crônicos postos de lado, o resto é tudo atôa não é?

No entanto o mundo se move. E a humanidade amadurece no "tranco".

Certamente a crise de valores do presente será proveitosa. Firmar-se-á na Terra o amadurecimento destinado a consolidar nova etapa em civilização: haverá ciência governativa. E ao educar-se o poder se destinará a cumprir teorias de desenvolvimento, estabelecer comunicação e promover o valor - indutor - aplicado.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Sobre Educação Para o Poder

Em Obras
(Texto em elaboração -sujeito a revisões)

Sobre patologias de poder

Qual seria a característica do subdesenvolvimento político, econômico, local, e da patologia do poder autocrático, cultural, a qual pudesse ser expressa numa simples frase como essa:



"Aqui é assim. Cada um que chega quer o poder. Toma. E depois fica sem saber o que mais fazer... lá dentro... no palácio".



E lógico, para completar, também patologicamente presunçoso e arrogante, se acha suficiente. E cada qual, seu palácio.

Resta cada um repetir quanto já houve para confirmar "ser agora" sua vez... deslumbrar, mudar móveis, repintar paredes.



Ora, acontece que a potência do "Poder Sobre", essencialmente político torna-se patológica se despida da componente técnica, correspondente ao "Poder Para"; ambos são parcelas do poder humano em atividade, organizado em núcleo triangular com vértice encimado pela razão suficiente sobre tema administrativo preexistente desde quando a humanidade desceu das árvores. E depois passou a prover as necessidades sobre a face da Terra - sob potência própria, solidariedade, valor de troca [padrão monetário], poder acumulado correspondente. Valor medido em poder organizativo ["sobre"] somado ao poder realizador ["para"]. Eis Poder traduzido em moeda primitiva corrente, realizadora, simbólica. Eis comandado pela razão necessária e suficiente a prática social difusa e valor econômico produzido e retransmitido. Valor energético contabilizado. E eis, derivado, o poder da razão posta ao pódio por onde transita o valor negocial comum [eis o efeito poderoso dessa moeda com impulsão biológica - valor em poder somado] . E será do "poder para" a componente técnica desse poder exercido sob comando de razão comum [prevalecente] o complemento de poder indispensável para fazer-se o mover da coletividade. O tema da razão objetivada em ação pelas componentes do poder será assunto tratado escola de administração pública como função indutora e diretora de projeto histórico a cumprir sob planejamentos sucessivos. Eis pelos vértices o poder nucleado em componentes e finalidades, encimado nessa etapa da civilização pelo poder definitivo da razão [pura]; esta, entendida como a "ultima rátio" a expressar comando. E cumprir no agir comunicativo - proselitista - a razão do próprio poder. Para também depois, voz de comando e poder indutor de tendências e inflexões pela curvatura da história orientar ou reorientar os vetores do desenvolvimento. Tal assunto evidentemente será estudado no bojo das teorias de comunicação tratadas em escolas de administração pública para sanear patologias.

Nesse núcleo de poder assim entendido, o poder da razão suficiente, diretora, sobrepor-se-á às componentes do poder "para" e do poder "sobre" como vértices do núcleo triangular formado; onde na base contemplam-se os outros vértices: as componentes do "poder para" de um lado e "poder sobre" pelo outro, assim ladeados e, a acumularem em si a razão necessária. Enquanto ao vértice superior, localiza-se o poder da razão [suficiente]. Resta pois á sociedade prover projeto criador e história engenhada. E eis a administração pública a conduzir pela própria razão de ser o processo histórico correspondente.


O Sr. Platão em suas concepções de mundo achava que os filósofos é quem deveriam governar. Pois nada será mais necessário ascender ao governo senão a crítica sistemática, revisora, e a razão. E depois, para te-la capaz de se expor, inteira, pura.

Em atos de administração, o Sr. Hely Meirelles já deixou marcada [acima] em epígrafe no preâmbulo deste Blog, quanto essa razão necessariamente deve ser justificável no âmbito público. Assim como gestos e razões administrativas, sempre seriam expressões justificáveis.


Porém eis a patologia. A ânsia da componente política ["poder sobre"]. Poder "sobre" coisas e pessoas, limitado, não contiver, em dose equivalente, justa e necessária, a competência técnica ajustada ao comando da razão [dialógica, consenso do Sr. Habermas, suficiência do Sr. Kant] aqui lembrados entre outros colegas de "métier" do Sr. Platão. Evidentemente esses assuntos constituem matéria a ser tratada em Escolas de Administração Pública.


Pois eis, minorada a potência do poder realizador, total quando a ânsia política e despreparada ou insuficiente razão pela razão ética e potência inerente à técnica assoma ao vértice da razão superior. Rompe o equilíbrio dos poderes dispostos sob razão suficiente. E torna serva a componente ética original do "Poder Para", incapaz, porém de assumir a componente original dessa parcela do Poder. Incapaz da mesma objetividade. E ao ser menor [inferioridade em potência de razão capaz] quanto à potência materializadora e ["poder para"] poder disponível, circundante - sufocado no interior do triangulo original sob razão excedente, disponível. E ética inerente, razão do poder.


E não faltam exemplos para conferir quanto o ente patológico ansioso pelo poder despreza a necessidade da técnica - pelo quanto desconhece. E no entanto, apesar da insuficiência própria, se crê suficiente. E autoritário se dispõe pelo "cume" da razão.
Evidentemente o triângulo se torna deformado. E a razão antes localizada no vértice superior se abate em altura.

E a ex-razão [suficiente] se torna insuficiente para se justificar. Eis o faltante. O "déficit" da ex-razão suficiente anterior.

E o "poder sobre", perdida em objetividade a parcela [inicial] preenchida pelo "poder para", reduz a potencia original, disponível do poder.

E o torna ineficiente [Eis no Brasil: contraria o Art. 37 constitucional].


No limite, perdida a potência [técnica] construtiva do "poder para", o poder "sobre" [político], se torna ao fim poder "para nada". Fim em si mesmo. E a perpetuação se torna meta administrativa a ser intentada contra o "poder para" resiliente. Eis [potência] poder dissipado. E dissipar essa parcela [inerente à razão suprimida ou reduzida] via de regra se torna obsessão perpétua do ente poderoso imaturo, inseguro [porém autocrático]. E será meta administrativa íntima, patológica, secreta [pois não há razão suficiente]. Eis a finalidade em si mesma perder-se em desvios, corrupções, sigilos e poder tirânico desabusado ao ponto de negar certidão sobre ato administrativo motivado. Exemplarmente, em contrário ensinado pelo Prof. Meirelles em seu livro [Direito Administrativo Brasileiro]. Evidentemente em Escola de Administração pública, firmam-se tais exemplos como indispensáveis ao saneamento das estruturas do poder no interior dos processos de educação. E principalmente quando ao poder se atribuem propósitos de emancipação da própria humanidade e, a realização das utopias como atos administrativos e metas de governos sob propósitos libertários.

Pois nesse modelo de poder e desenvolvimento emancipador, haverá a superposição da razão ao vértice do triângulo das relações internas do poder total, amadurecido no tempo e na história [humana] pela própria experiência e, de outra parte, pelo desmanche de ficções e alienações de valor. Onde por sinal acima das "mãos invisíveis" se instale a "cabeça pensante", organizadora e planejadora. Cabeça portadora da razão permeada pela crítica necessária, estabelecida, dialógica, suficiente, posta desta vez ao comando das tais "mãos invisíveis". Estas, no caso, localizadas pelo agir comunicativo e operacional das duas componentes: poder "sobre" {necessidade sistêmica correspondente à organização social e política} e, poder "para" {necessidade também sistêmica correspondente ao desenvolvimento social e econômico}.

Pode-se considerar o chamado "poder sobre" coisas e pessoas. Ou seja uma espécie de poder [disputado] pela ambição, e cobiça política pela organização [estrutura] para dar mobilidade ao corpo social circundante. E de outro lado pode-se considerar o "poder para" . Ou seja, o poder para cumprir o objetivo pela técnica [inerente] aplicada. A soma dessas duas componentes do poder, por fim resultam no poder humano capaz ou incapaz de organizar a vida, conforme haja a preliminar de consenso sobre planejamento. Este lapidado pelo preparo [educação para o poder] e legitimidade original, para haver cumprimento ético. E haver a nobreza em propósito e aplicação inerente ao próprio poder. E deste por fim, sobreleva-se a consciência amadurecida, histórica e, a heurística do próprio poder. Assim a humanidade firma-se por sua experiência e acúmulos [históricos] em ciência, filosofia e tecnologia cumulada pela arte.

Esse seria na soma das intenções colocada sob crítica e auto crítica ao próprio poder.
E no caso restrito da administração pública ou âmbito privadas, serem o espelho da legitimidade sob o à priori do mundo circundante. Onde afinal existe estabelecido o Estado. E Poder de Estado.

Então, restaria a esse poder, desde quando alguém se elege sob forma legitimada, cumprir programa de compromisso anterior. Expor e conferir o planejamento. Conferir o potencial da organização. E da disponibilidade [humana e material] para cumprir objetivo, além do conhecimento tecnológico e ética vinculada. Pois eis, isso é assunto a ser tratado em Escola de Administração pública.

E Inconfidentes é lugar ideal para fundar-se a segunda Escola de Governo no Estado de Minas Gerais. Onde se pretende, o poder se aprende. Ensina e educa.

Porque, no caso existe a necessidade de haver nova escola onde a Educação Para o Poder seja matéria objetiva e identificadora do que, enfim, seja legítimo ou ilegítimo. Portanto eis o código Ético, no caso dos funcionários públicos. Aliás, acessível pelo link [direto] da Presidência da República a propósito desse assunto [ética] encontrável na coluna ao lado abaixo título "Links Selecionados" (confere-se portanto razão oficial e motivção pública).

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Para o mundo em transformação enfim mover-se, será indispensável ao conjunto social circundante que o "poder sobre" seja capaz de estabelecer a rede de comandos como organismo materializador pela massa movente comandada, submissa à razão [suficiente] tida a priori.

E é indispensável que exista simultaneamente ao "poder sobre", o "poder para" para enfim conferir finalidade ao "Poder". Os nossos psicanalistas sociais, o Dr. Fromm entre os mais lembrados pelo assunto, já diagnosticaram: a forma mais perversa de exercício de poder, ocorre quando o "poder sobre" [essencialmente político] se sobrepuja e anula o "poder para" [essencialmente técnico]. E assim permanece a satisfazer-se, perdido de sua finalidade legítima, para tornar-se ociosa finalidade em si mesma. Apenas o poder pelo poder. E geralmente também observado, quanto mais perverso e danoso se torna o ente poderoso, quanto mais se arroga à suficiência se ignorante e presunçoso.

Pois eis na paisagem comum do poder imaturo situar-se o pretenso iluminado na Terra. Enquanto lá fora enquanto por achar por bem, a mediocridade impera pelos resultados difusos alcançados em cultura social e estrutural subserviente. Pois enquanto o "poder sobre" [político] apenas se limita a coisas e pessoas, é da técnica e pela essência o "poder para" criar, "poder para" organizar... "poder para" planejar... "poder para" construir...

Então a administração pública terá de estabelecer planejamento. Exercer a componente do "poder para" e, por ele ajustar o corpo administrativo à necessidade materializadora, quando o "poder sobre" atende à demanda do "Poder para" planejar.

Enão se pergunta, por exemplo: como será Inconfidentes daqui a 30 anos?
Pode continuar como está?
Pode crescer de qualquer jeito?

Onde está o planejamento de Inconfidentes?

Então, por esse motivo Inconfidentes se torna local ideal para aproveitar o modelo reduzido e, em Escolas de Administração Pública ensinarem e tornarem-se didáticas ações locais em planejamento e organização.

Então será preciso educar-se o poder pelo corretivo da crítica e autocrítica sob o pleno da democracia. E aí, finalmente, o poder e o agir comunicativo precisam conferir ética e discurso.



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Em Escola de Administração pública, esses assuntos serão abordados em forma concepções de poder, no caso o livro do Prof. Hely Lopes Meirelles deve tornar-se "livro de cabeceira" do administrador público.

Pelo menos para não ter-se de novo de perguntar: qual característica melhor expressa a patologia de poder numa Escola pública? Onde se faz concurso público à portas fechadas.
Não é para manipular para escolher o candidato mais "ajustado", solícito e subserviente ao exercício do "poder sobre"?

E não é por esse motivo que se inaugura a insegurança se a cada dois anos pode ser "descartado", se não for servo obediente? E isso é política educacional que se apresente ou é patologia a ser identificada - agora em proveito pedagógico?

Pois o Prof. Meirelles chama isso desvio de finalidade e abuso de poder - adrede fixado em edital.
Como pode uma escola ser saudável se a crítica mesmo potencial é banida? E o resto é o "poder sobre", incapaz de sobrelevar seu próprio "poder para" tornar-se inseguro ante o potencial do maior "poder para" alheio. E estruturalmente ir-se esconder através de manifestações ostensivas destinadas a intimidar o crítico recalcitrante.

Como a crise de poder e a catarse são positivas para amadurecimento do próprio ente "poderoso", no reverso [ausência de "crises"] a mediocrização estrutural decorrente da subordinação à margem da crítica será assunto também a ser discorrido em curso de administração pública em análise e prospecção histórica.



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Como campo de estudos, a vantagem do modelo local é o teatro reduzido municipal e federal aqui observado à olho nu.

sábado, 4 de abril de 2009

Afinal, o que acontece em Inconfidentes?







Porque Inconfidentes não tem tratamento de Esgotos ?


Existe projeto. Foi doado.
[Assunto pertinente desde 29/10/2008 a ser incluído no Relatório Nº 2].

ETAPA DE CIVILIZAÇÃO VENCIDA. DATA VÊNIA... COM LICENÇA! OUTRO MUNDO SERÁ P0SSÍVEL!

Epílogo às postagens acima

No propósito de colecionar ementas sobre matérias de interesse à curvatura do processo histórico como ato a ser provido pela administração pública dotada de projeto e intencionalidade, as sínteses das observações e análises e revisões sobre educação, administração pública, técnica e ética aplicada são transferíveis e disponibilizadas como metodologia aplicada em http://escoladegovernoeadministracaopublica.blogspot.com (ainda em organização).

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Descritores

A curvatura do processo histórico. O plano diretor. Técnica e Ética aplicada. Poder. Patologias. A Escola de Governo.

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Conceitos. Relações. Método das aproximações sucessivas Abertura com textos introdutórios. Matéria coligida em aproveitamento vincula autor. Apropriados também para iniciar debate, narram visão, tempo e história (ver definição de termos - negrito - para clareza de termos empregáveis sobre vida e o viver - pela Terra. Meio Ambiente História. Técnica. Ciencia. Cosmovisão. Poder. Política.

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Totens e Tabus. Do outro lado da crise. Leia, confira. O outro mundo.

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Pois eis vossa crise, vosso mundo - contraditório. E eis a paisagem moral humana, final, circundante. Eis vasto mundo, vossas crenças. Vossos valores. Vossa civilização. Eis o Espelho Ambiental, o Panorama Social. E eis o Tapume Político, Econômico. E nele, exemplar, eis Inconfidentes (MG). Local histórico voltado à Educação, Arte e Ciência Aplicada. Vocacionado à revisão sobre teorias e valores sobre a Terra.

E eis vossa ancestralidade. E eis indignado o presente.

Breves ensaios.

Sobre dispensas da formalidade linguistica afeita ao Manual de Redação da Presidencia da República. Virtudes e mazelas em Administração Pública. Pois eis a paisagem linguística a se desvelar -pela palavra oficial. A Ética do Discurso. A crítica regeneradora. Conceitos administrativos. Revisões. Eis patologias a remover. A contrapartida do projeto organizativo.

Eis a cumprir: a nova Escola em Administração Pública.

{[Tema diretor e administrativo proposto a partir de escola de Governo em cumprimento ao Art. 39 da Constituição Federal referido ao sentido do Parágrafo dois, onde se ministrem técnicas de administração, organização e planejamento ambiental, social e econômico - permanente - em aditamento ao enuciado da aula Inaugural pronunciada no interior do IFSULDEMINAS ] Refere-se a mencionada aula a cursos à distância ministrados especificamente para cursos de administração pública sob propósito inicial reduzido - então oferecido à considerção do Conselho Superir. Empresta-se à presente aula inaugural e, ao trabalho realizado, o valor de contribuição - funcional e institucional finalística - adequada ao cumprimento dos Estatutos das instituições de trabalho, pensar e prospectar e ensinar.

A criar novo patamar de civilização, entre finalidades institucionais a cumprir (Estatuto/IFSULDEMINAS, Art. 24 }.

Aula inaugural - 1 [didática e mote educacional terapeutico]

Temática inicial: Poder e emancipação do subordinado.

Mote educacional: "diga não ao chefe".

Quando pode e deve. Impede corrupções, sanea estruturas. O instituto da Estabilidade como regra e observação. Finalidade didática: ementa em técnica administrativa e prática educacional libertária de povo e País. Implementa política pública - aplicada e aplicável também a município específico - estabelece regras a partir da qual Inconfidentes se propõe modelo e aplicação temática exemplar.

[ Pois torne seu ambiente um centro de excelência. E remova falsidade e fingimento. Ético, obedeça ao chefe. Mas, se melhor não, diga não também. Pleno dizer à praça pública e sincero falar, capaz, exercitado, verás como tudo muda ]

E mais, em contribuição à teoria do desenvolvimento tida como esboço, técnica e ciencia aplicada, à intencionalidade aplicada à curvatura do processo histórico, muito ainda acontecerá e se haverá de prover - sob demanda administrativa remanescente, saneadora de instituições.

Para tanto, sob o domínio da ética e da técnica inerente, ensinada e aplicada, o IFSULDEMINAS/IDEEHIA criado como Escola de Governo e Ciencia Aplicada, oferecerá à administração pública a correspondente contribuição planetária à curva mencionada do processo histórico; universidade especializada; embrionária, crítica, prospectiva e experimentalista (LDB, Art. 52; Parágrafo Único do Inciso III - "especializada por campo de saber"). Universidade instrumentalista aplicada à teoria do desenvolvimento arquitetado, planejado e engenhado -aplicadoà curvatura do processo histórico. Assunto a prosseguir - tema aberto, ambiental, político, econômico, social - requerido em contribuição ao debate atinente à curvatura ambiental arquitetada. Para se estabelecer a engenharia histórica e econômica correspondente. Metodo científico. aplicação.

Dizer não ao chefe quando pode e, quando deve, inverte direção de vetor. Amparado na lei, muda a administração publica. Muda povo. Muda pais.

Inverte vetor. Detentor da ética funcional inerente por seu código, o técnico pode dizer não à político desviado. Ao abuso de poder e desvio de finalidade.

E pedagogicamente haverá o subordinado de distinguir a ocasião sobre a possibilidade de dizer "não" ao chefe: será quando puder repetir em praça pública tudo quanto disse, escreveu e assinou antes e após dizer o "não" - livre por si, consciente.

Lição aprendida, força interna firmada, prazeroso, continue a executar suas atividades, tranquilo.

Será reconhecido. Possivelmente promovido por mérito e valor.

Vence o trabalho. Vence a Consciencia Libertária.

Vence povo. Vence país.

O instituto da ESTABILIDADE do servidor público garante esse direito de dizer não e inverter direção de vetor. Por certo promoverá. Estabelecerá Honra ao mérito.

Claro, antes de representar ao superior...

se precisar... tranquilo, diga não ao chefe.

Sinta esse prazer em trabalhar.

[corolário didático e pedagógico a cumprir]

Elementos de formação. A probidade administrativa

Em proveito da própria administração local e depois a expandir-se como modelo, retomam-se assuntos relativos à Educação e Administração Pública correspondente como ciência, ética e aplicação. Assim proposto, o jurista Hely Lopes Meirelles (in: - “Direito Administrativo Brasileiro” – 16ª Ed. – p.175) ainda por seus livros apropriadamente ensina, como se vê. E ao resto se soma matéria, prática e aplicação . Segue-lhe a didática objetiva. E a profilaxia quanto ao abuso de poder e desvio de finalidade. Restabelece o senso administrativo exigível. Conceitua matéria pública. A razão administrativa sob o pressuposto moral. Sobreleva o ato motivado, explicável em praça pública. O domínio público. A razão perquirida. A procedência, pressupostos. Princípios.

Pois eis vosso mundo onde o Estado se torna réu.

E eis, local, vossa crise moral-administrativa (razão per se questionável): eis vossos procuradores (municipal e federal), sucessivamente advogarem a Lei de Gerson. Por último, para sonegar certidão. Pois em nome da administração pública, sob cinismo (oficial), enunciaram:

..."o direito não socorre quem dorme".

Pois haverá de se regenerar o mundo desde a Nova Escola em Administração Pública. Pois, desde Inconfidentes, desagravado e homenageado em nova Escola - haver-se-á de repetir quanto ensinou e ainda ensina o mestre dos juristas ante o requerido:

...“o administrador público justifica a sua ação administrativa indicando os fatos que ensejaram o ato e, os preceitos jurídicos que autorizam a sua prática”.

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{OBS: a matéria acima tratada constitui "epílogo" comum às postagens relacionadas à Administração Pública neste Blog e em http://escoladegovernoeadministracaopublica.blogspot.com/ . }

Matéria letiva - requerida

Proc. 23000.084656/2008-38 - Edital N° 11/ EAFI, 26/11/08

Acima e ao lado, sob marcadores, acrescentam-se e prosseguem matérias a propósito. Conferir postagens e datas.