(Depois de mim o dilúvio)
Em termos de educação aplicada, falta de ética e desperdício de recursos públicos, nada poderia ser mais melancólico do que
(Na foto, ao centro, até 02/12/2006: pequeno bosque de Sibipirunas e Ciprestes. Hoje, 03/12/2006: derrubadas para construir barracão no lugar. Ou então atôa, senão desvairada vingança pela derrota)
esse final de mandato da atual direção da EAFI:
após começar, ao início, flagrada e processada na Justiça por práticas de anonimato calunioso - para conseguir o cargo de direção (clique aqui para ver). Cansou-se, de perseguir desafetos entre professores, alunos, funcionários e, deixa como herança verdadeiras aberrações em obras mal projetadas, construídas e outras inacabadas a revelar pela mesquinharia construtiva o próprio tirocínio administrativo diminuto.
E durante esse tempo, pela reduzida serventia educacional e pedagógica - senão pela exaltação personalista, autocrática, sem autocrítica e disposta em placas vistosas - atuou em desfavor das gerações futuras. E acrescentou abusos de poder para mais retardar processos educacionais, além de somar desvios de finalidade em termos de aplicação de recursos públicos. Tudo isso, evidentemente permeado pela criação de cursos de fachada, enganosos, de curta duração: destinados a iludir alunos - como se fossem cursos superiores de capacitação plena. E tudo isso, sem pejo de ainda somar crimes ambientais como prática pedagógica associada (já denunciados às autoridades) . Para agora, em despedida do cargo, coroar-se com derrubada de bosques de árvores copadas (sibipirunas e outras). Tudo, por motivo fútil. Verdadeira satisfação à própria vaidade e ato vingativo de arrogancia nesse final de mandato. Nada poderia ser mais lamentável.
Evidentemente não bastaram os crimes ambientais (cometidos sob responsabilidade) para desqualificar, pelo mérito, o próprio curso de "Gestão Ambiental" hoje oferecido pela EAFI. Aliás, foram crimes denunciados ao Ministério Público (clique aqui para ver). Pois a julgar pelos atos da direção, desde o tirocínio administrativo revelado, indubitavelmente tornou-se o curso mais despropositado (ministrado em escola pública federal) para ensino da tal "Gestão Ambiental na Agropecuária" (sic).
Eis a conclusão às avessas, a exigir providências pelas autoridades superiores do MEC e, outras, também no âmbito policial (clique aqui para ver) depois de se comprovar até falsidade ideológica como outra pedagogia aplicada (inverdade em documento oficial sob solena brazão da República). Pois na atual EAFI, onde se ministram pretensos cursos de "gestão ambiental", para a prática pedagógica ficar mesmo bem assimilada pelos alunos, a própria direção da escola, agora, exemplar e inutilmente derruba bosques (sibipirunas). Enfim, impune reincide e comete o mesmo crime ambiental - antes denunciado!
Pois mais uma vez, como se vê, a título de pedagogia aplicada à essa nefasta "gestão ambiental", se praticam (ainda impunemente) novos crimes para espelhar ignorância ou o intencional desrespeito à Legislação ( ex: Lei Nº 9.605 de 12/01/1988 - Seção II - Dos Crimes contra a Flora: Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. clique aqui para ver).
Pois o bosque de árvores frondosas mostrado na foto (ao centro), já não existe mais. As árvores foram derrubadas. Tudo, para em seu lugar se construir "barracão para caprinocultura", segundo consta. Só mesmo diretoria exemplarmente desqualificada como essa poderia conceber projeto onde se derrubam árvores para construir barracões! Os quais muito bem poderiam ser construídos em qualquer outro lugar no interior imensidão de terras disponíveis da fazenda!
Não há desculpa para esse projeto tão sem ética profissional desde a concepção. E irracional pela finalidade em si!
Ora! A "coisa" antipedagógica não termina aí. Trata-se do desvirtuamento da própria engenharia em si. Pois a tanto gaba-se a própria direção escolar por esse título honroso do qual seria portadora. Pois agregada às finalidades do ensino e pesquisa, trata-se do próprio exercício profissional da engenharia espelhada como atividade no interior da EAFI em conformidade com letras da Lei Federal Nº 5.194 de 24/12/1966 [ Clique para ver: Art. 1º e Art. 7º - Letra (d)].
Tanto mais, quanto o próprio CONFEA/CREA recentemente introduziu como postura obrigatória a exigência do melhor cuidado ambiental. "Coisa" exata e objetivamente inserida entre disposições do novo Código de Ética dos engenheiros. Pois o autor ou responsáveis por esse projeto, além de desconhecerem a própria "gestão ambiental" em si, ainda mostram desconhecer o próprio código ético ao qual estão obrigados a cumprir. No caso, nada poderia ser escolarmente mais criminal. Lamentável! Sinceramente, como pena acessória, pedagógica, para se aplicar em favor das futuras gerações, seria o caso, sim, de cassar registro profissional: pela nocividade da atuação!
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Pois em seguida, nesse blog estarão publicadas fotos da derrubada com motosserras.
Ah, sim. Foi acionado o CODEMA e a Policia Florestal para constatar a devastação.
Certamente a melhor e mais correta pedagogia em "Gestão Ambiental" por parte das autoridades superiores, será agora aplicar à lamentável direção da EAFI a punição exemplar merecida.
Ora, com tanta área disponível, a proposital derrubada e de árvores só se explica como forma da mais mesquinha vingança pessoal (depois de mim o dilúvio) pelo fato de haver perdido a eleição pr 75% dos votos!
Ao sucessor, a terra arrazada.
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